Dia Internacional do Voluntariado: seis oportunidades para “Ser Voluntário”

No Dia Internacional do Voluntariado, recordamos algumas das oportunidades que já foram alvo de destaque na rubrica “Ser Voluntário”

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Comemora-se esta quinta-feira, 5 de Dezembro, o Dia Internacional do Voluntariado, uma data proclamada pelas Nações Unidas com o objectivo incentivar e valorizar o trabalho voluntário em todo mundo.

Ao olharmos para Portugal, os mais recentes dados divulgados pelo INE relativamente ao Inquérito ao Trabalho Voluntário de 2018 mostram que o nosso país apresenta uma taxa de voluntariado formal de 6,4%, bem abaixo da média da União Europeia (19,3%). São, no entanto, muitas as pessoas que manifestam vontade em disponibilizar um pouco do seu tempo e competências a uma causa de forma voluntária, mas que nem sempre conseguem encontrar as melhores oportunidades.

Foi para dar resposta a essa questão que o P3 criou a rubrica semanal “Ser Voluntário”. Aproveitamos então esta efeméride para recordar algumas das oportunidades que já aqui destacámos.

Existem diversas áreas em que os voluntários podem disponibilizar o seu tempo e competências, tendo em conta a sua motivação e perfil. Uma das áreas que tem gerado cada vez mais interesse e motivação está relacionada com a protecção do ambiente. Uma das oportunidades que apresentámos nesta área é com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, uma organização não-governamental de ambiente que actua tendo como objectivo principal o desenvolvimento da educação ambiental a nível formal e não formal.

Outra das áreas mais procuradas é a de apoio à infância e juventude, ajudando, por exemplo, nos estudos de crianças e jovens. Os interessados podem entrar em contacto com a Casa das Cores, um centro de acolhimento temporário para crianças em perigo, ou o Centro Social 6 de Maio, que disponibiliza diversos serviços, nomeadamente creche, pré-escolar e centro comunitário, com o fim de promover uma melhor inserção social, educativa e familiar.

Na área da reinserção social existem também oportunidades, por exemplo no acompanhamento a familiares e pessoas que saíram em liberdade, através da Associação de Protecção e Apoio ao Condenado, que procura contribuir para a humanização e eficácia do sistema prisional português. 

Numa área diferente, de apoio a animais, destacamos a Animalife, cuja principal missão reside no envolvimento e na sensibilização da comunidade para os problemas do abandono e maus tratos de animais de companhia.

Por fim, importa também referir oportunidades alinhadas com o apoio a refugiados, nomeadamente através do Serviço Jesuíta aos Refugiados, uma organização internacional que tem como missão acompanhar, servir e defender refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade.

Em todos os casos, a disponibilidade de tempo do voluntário deve ser vista com a respectiva organização, sendo importante um compromisso regular, que permita verdadeiramente uma experiência e contributo positivo, quer para o voluntário, quer para a organização.

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