Eles não escolhem só uma pessoa para amar. Deixaram a monogamia e isso “é libertador”
Encontrar a tal pessoa — a “alma gémea” — chega a tornar-se num sufocante propósito de vida. O amor monogâmico é publicitado como “o amor bom e que funciona”. Mas quantos “até que a morte nos separe” são cumpridos? E porque é que se pode gostar de vários amigos, mas só de um parceiro romântico? Marcela, João e Marta não encontraram respostas e deixaram a monogamia. “É libertador”, garantem.
Se o amor épico de Romeu e Julieta — e a morte como uma ideia mais fácil de suportar do que a vida sem a “cara metade” —, não fosse suficiente para nos convencer a procurar a aclamada alma gémea, sobrava um vastíssimo rol de outras opções: a Bela Adormecida que acorda com o beijo do príncipe; Jack que se sacrifica para salvar Rose; Blimunda que é Sete-Luas num reverso perfeito dos Sete-Sóis de Baltasar. E, já agora, o próprio Sol e a Lua, a noite e o dia, o calor e o frio, o Yin e Yang — o par como equilíbrio. E, claro, qualquer música que esteja a passar na rádio neste momento.
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