Em cinco meses, mais de 600 sem-abrigo passaram pelos centros de acolhimento de Lisboa
Reposta de emergência à população sem-abrigo da capital vai manter-se. Nas ruas nota-se um aumento de pessoas em situação de sem-abrigo, ainda que não seja exponencial. Associações pedem mais coordenação e temem os próximos meses.
Enquanto um país se fechava em casa com o desígnio comum de combater um inimigo invisível, centenas de pessoas permaneciam nas ruas, sem paredes, sem tecto, sem sustento. Com as cidades desertas, deixou de haver a quem pedir dinheiro, a quem fazer recados a troco de umas moedas ou de uma refeição. Deixou de haver com quem trocar umas palavras. Para alguns, terá faltado comida, porque as associações se viram, de repente, desprevenidas, com equipas desfalcadas e mais pessoas a pedirem alimento.
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