O número de mortos no sismo de magnitude 7,5 graus Richter, seguido do tsunami, na Indonésia, subiu para 1407 segundo a autoridade de protecção civil do país — o número pode aumentar. 

A maior parte das vítimas morreram em Palu, cidade de 350 mil habitantes na ilha de Celebes que foi a mais atingida pela dupla catástrofe natural. Na madrugada desta quarta-feira, e enquanto as equipas de resgate procuram ainda vítimas soterradas e potenciais sobreviventes, o vulcão Soputan entrou em erupção.

O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, enviou mais socorristas para a região. “Há algumas prioridades a que temos de responder e as primeiras são a evacuação, a busca e o salvamento”, afirmou o Presidente. O chefe de Estado pediu a ajuda internacional na segunda-feira e dezenas de agências humanitárias e organizações não-governamentais disseram estar prontas a prestar assistência de emergência. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que existam 191 mil pessoas na Indonésia a precisar de ajuda humanitária urgente após o sismo e tsunami. Entre estas estão cerca de 46 mil crianças e 14 mil idosos, grupos especialmente vulneráveis. E há 66 mil pessoas sem casa.

O risco de doença é também elevado, o que obrigou já ao enterro urgente de muitos corpos em valas comuns.