O amor e a intimidade de Minnelli, Bergman, Resnais, Rohmer, Rossellini, Kitano e Carax

Amor & Intimidade é um ciclo com organização do Instituto de História da Arte e da Medeia e Leopardo Filmes. Há debates com críticos, sociólogos, historiadores. Acontece de 21 de Fevereiro a 20 de Junho, no Espaço Nimas, em Lisboa.

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Deus Sabe Quanto Amei, de Vincente Minnelli, com Shirley MacLaine e Frank Sinatra, inicia o ciclo Amor e Intimidade

Deus Sabe Quanto Amei /Some Came Running filme de 1958 de Vincente Minnelli com Shirley MacLaine e Frank Sinatra, que será apresentado em cópia de 35mm e não em formato digital, vai ser projectado no Espaço Nimas, em Lisboa, a 21 de Feveiro. É o início do ciclo Amor & Intimidade, organizado pelo Instituto de História da Arte e a Medeia e Leopardo Filmes, que versa sobre as noções que lhe dão o nome e como elas têm evoluído ao longo dos anos – com espaço para as mais recentes conversas sobre a separação da arte e do artista e da erosão entre a vida privada e pública dos cineastas. Até 20 de Junho, de duas em duas semanas, sempre às quartas e às 19h, o ciclo vai juntar filmes e debates com especialistas em várias áreas, sejam eles críticos, sociólogos, historiadores, escritores ou artistas, entre outros.

Na primeira sessão, a conversa será moderada por Luís Mendonça – que, com Bruno Marques, Cláudia Madeira, Mariana Marin Gaspar e Sabrina D. Marques, é um dos programadores – e envolverá o professor universitário e crítico Mário Jorge Torres e a crítica do Diário de Notícias Inês Lourenço. Nos meses seguintes, os nomes confirmados são a professora e ensaísta Margarida Medeiros, as coreógrafas e bailarinas (e não só) Sónia Baptista e Olga Roriz, o programador e professor António Pinto Ribeiro. Passarão pelo espaço para esses debates, ainda não havendo informação sobre que obras irão comentar.

Os filmes, esses, são eclécticos em termos geográficos e vão de 1954 a 2009. São todos feitos a partir de perspectivas masculinas. Duas semanas depois de Minnelli, o ciclo passa Uma Lição de Amor, de Ingmar Bergman (1954), seguindo-se Irène, de Alain Cavalier (2009), Hiroshima, Meu Amor, de Alain Resnais (1959), O Coração Fantasma, de Philippe Garrel (1995), A Minha Noite em Casa de Maud, de Eric Rohmer (1969), Buffalo ’66, de Vincent Gallo (1998), O Medo, de Roberto Rossellini (1954), Dolls, de Takeshi Kitano (2002) e Paixões Cruzadas /Boy Meets Girl, de Leos Carax (1984).

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