O vice-primeiro-ministro e líder do CDS disse que Ana Gomes “voltou às suas obsessões” com as quais, diz, não ter nada a ver.

“Há uma única coisa que é importante que as pessoas saibam: ao contrário do que ela [Ana Gomes] disse, enquanto eu fui ministro dos Negócios Estrangeiros, as cartas rogatórias transmitidas ao ministério foram transmitidas às autoridades judiciais portuguesas, dia 24 de Junho de 2013, era eu ministro dos Negócios Estrangeiros”, garantiu  

“Essa senhora é compulsivamente mentirosa”, acrescentou.

A eurodeputada do PS tinha afirmado que "há elementos que justificam uma investigação ao património de Paulo Portas", que como ministro da Defesa (2002 a 2005), teve um "papel relevante" no negócio da compra dos submarinos. Como o PÚBLICO revelou esta semana, Ana Gomes pediu ao Ministério Público a reabertura do processo dos submarinos.

Ainda sobre o mesmo caso, o vice-primeiro-ministro disse que na passada quinta-feira foi dia de "um verdadeiro tiro ao Portas". "Eu como estou com gripe, ontem [quinta-feira] vi um bocadinho mais de televisão do que é costume, aquilo foi verdadeiramente um tiro ao Portas", confessou à margem de um almoço na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.

O vice-primeiro-ministro referia-se aos pedidos que alguns partidos da oposição fizeram na quinta-feira para a sua audição no Parlamento sobre o Banco Espírito Santo; ao efectuado pelo PS para que o governante se pronuncie sobre o relatório acerca dos vistos gold, elaborado pela Inspecção-Geral da Administração Interna; e ainda às declarações da eurodeputada socialista Ana Gomes sobre o caso dos submarinos.