Garrett McNamara volta a Portugal para pôr à prova ondas únicas no Tejo

No rasto das embarcações da Transtejo nasce uma onda que McNamara irá surfar.

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A convite da Gasoline – Associação Cultural e Desportiva do Barreiro e do Turismo de Portugal, o surfista norte-americano Garrett McNamara, que pôs Nazaré nas bocas do mundo do surf, virá perseguir a onda provocada pelos catamarans do grupo Transtejo.

O evento, no dia 28 de Abril às 6h10 da manhã, faz parte de uma iniciativa do Turismo de Portugal chamada “McNamara Surf Trip”, e pretende dar a conhecer as ondas do país a que o surfista do Hawai insiste sempre a regressar. De 27 a 30 de Abril, serão feitas filmagens de um documentário sobre o surfista e a sua relação com o mar português.

McNamara viajará a bordo dos catamarans da frota Soflusa, a partir do Terminal Fluvial do Terreiro do Paço, em direcção à praia do Bico do Mexilhoeiro no Barreiro, onde se junta a Ricardo Carrajola, presidente da associação Gasoline, para surfar uma das raras ondas na margem sul do rio Tejo.

A onda tem o nome da associação. “Gasoline remete para o rasto deixado pelo barco e é também o que dizemos quando a onda está no máximo potencial”, conta o presidente da associação de promoção dos desportos de acção (surf e skateboard), formada em 2013, que trabalha com jovens de várias instituições do concelho do Barreiro. A onda, segundo Ricardo Carrajola, só se forma “quando a maré está vazia, é hora de ponta e o barco está cheio”, e só em seis dias por mês, o que a torna numa oportunidade rara para os adeptos desta modalidade.

O surf no rio Tejo começou há cerca de dez anos entre um grupo de amigos, no qual se inclui Ricardo Carrajola, quando os cacilheiros que faziam a ligação entre Lisboa e o Barreiro foram substituídos por catamarans, tipo de barco mais rápido e potente cuja passagem cria ondas ribeirinhas capazes de rivalizar com as oceânicas. Editado por Ana Fernandes

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