FMI: alívio das metas do défice reduziu margem de manobra do programa

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Abebe Selassie, chefe de missão do FMI para Portugal Foto: Pedro Cunha

No relatório sobre a quinta avaliação do programa de ajustamento, o FMI diz que foi o Governo que pediu mais tempo para cumprir as metas do défice e que a troika concordou com a flexibilização, desde logo devido à evidência de que “multiplicadores orçamentais mais elevados” poderiam estar a fazer-se sentir em Portugal e em outros países.

A instituição alude a um estudo recente onde apresentou novos cálculos sobre o impacto da austeridade na economia e que geraram polémica.

Contudo, embora tenha concordado com o alívio das metas, dando a Portugal mais um ano para atingir o objectivo dos 4,5% no défice, “a missão [da troika] reforçou que isso iria reduzir a margem de manobra do programa daqui para a frente, sobretudo à luz de choques adversos”.

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