“Nós não podemos nem prolongar as maturidades nem baixar as taxas de juro [dos títulos da dívida grega]. Uma ou outra coisa teriam como consequência o apagamento de uma parte da dívida e seriam um apoio directo ao Estado grego. O BCE não tem esse direito legal”, declarou, de acordo com a AFP, o economista alemão em entrevista a ser publicada no próximo domingo.

O alto responsável do banco central, que tinha já feito declarações semelhantes no final de Setembro, lembrou ainda que a obtenção por Atenas da próxima “tranche” do plano de resgate à Grécia, a ser entregue em Novembro, não será conseguida “sem esforços”.

O governo grego de Antonis Samaras está ainda à espera do relatório da troika (composta pelo BCE, o Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia), que se manifestará a favor ou contra a entrega do próximo pacote financeiro.

Na próxima semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, visita Atenas para uma série de reuniões com responsáveis governamentais.