Dois feridos em tiroteio no bairro do Cerco

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Duas pessoas baleadas deram entrada em hospitais locais Foto: Paulo Pimenta

Vários disparos em frente ao bloco 11 do bairro do Cerco, no Porto, fizeram dois feridos, dos quais um grave, e obrigaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) a pôr os hospitais locais em prevenção.

“Cerca das 14h55 recebemos uma enorme quantidade de chamadas via 112 de pessoas a dizerem que estava a acontecer um tiroteio junto ao bloco 11 do bairro do Cerco”, disse à Lusa fonte policial.

A mesma fonte explicou que a polícia accionou meios do Instituto Nacional de Emergência Médica, mas, à chegada ao local, não encontrou qualquer vítima. Contudo, “temos informação e provas de que houve um tiroteio”, garantiu.

A PSP pôs os hospitais locais de prevenção e recebeu, entretanto, a informação sobre a entrada de duas “eventuais vítimas” do tiroteio nos hospitais de São João, no Porto, e Pedro Hispano, em Matosinhos. Fontes oficiais de ambos os estabelecimentos hospitalares confirmaram à Lusa a entrada de indivíduos baleados.

Ao Hospital Pedro Hispano chegou um indivíduo de 45 anos baleado no tórax e numa perna, que, segundo fonte hospitalar, se encontra aparentemente fora de perigo e a aguardar a remoção da bala que está alojada na perna.

Por seu lado, fonte do Hospital de São João confirmou à Lusa a entrada de um indivíduo, de 26 anos, que se encontra em estado grave e cujo prognóstico é "muito reservado". A polícia continua no local do tiroteio e “também está junto aos hospitais para prevenir distúrbios”.

Uma zaragata entre duas famílias de feirantes terá estado na origem dos disparos. Um dos moradores do bairro contou à Lusa que as confusões começaram ainda na noite de sábado, quando um indivíduo “tentou incendiar a sede do [Futebol Clube] do Cerco, mas foi impedido por alguém”.

“Hoje, os mais velhos tentaram acalmar as coisas, mas não conseguiam”, acrescentou a mesma fonte. Terá sido nesse momento que os disparos começaram, atingindo duas pessoas que se encontravam no local.

Notícia actualizada às 21h:

actualiza estado de saúde das vítimas e informação sobre a origem dos distúrbios

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