Seguro exige explicações sobre conversas “às escondidas” de Gaspar

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Seguro especificou as medidas do memorando de que discorda Daniel Rocha

“É uma boa notícia, e como sabe fui o primeiro político em Portugal a dizer que Portugal precisava de mais um ano para ajustar as contas públicas", começou por afirmar o líder socialista. Mas depois acabou por criticar a contradição entre aquilo que o Governo dizia sobre a necessidade de renegociação da ajuda e o que fazia “às escondidas”.

“Tenho pena que assuntos necessários sejam tratados como vimos na televisão", disse, para depois lamentar que o “Governo esteja às escondidas a conversar com o Governo alemão como nós assistimos na televisão”.

A reacção surgiu numa entrevista concedida à RTP1, onde Seguro precisou ainda outras das medidas constantes no acordo da troika com as quais não concordava. Citou a privatização das Águas de Portugal, da RTP, dos seguros da Caixa Geral de Depósitos, além do despedimento por inadaptação ao posto de trabalho. O líder do PS precisou melhor uma posição transmitida durante uma reunião interna do partido, em que assumiu não concordar com todas as decisões impostas pelo programa de resgate financeiro.

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