Presidente do SIM acusa grupo técnico de sofrer de "ejaculação precoce"

O presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou hoje o Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar de sofrer de “ejaculação precoce” por divulgar na comunicação social um relatório que só hoje vai ser apresentado.

Em comunicado assinado por Carlos Arroz no site do SIM, o dirigente sindical critica a divulgação do teor do documento antes da sua apresentação oficial, marcada para hoje à tarde, a qual classifica de “lógica comunicativa terceiro-mundista”.

Vários órgãos de comunicação social noticiam hoje algumas das propostas avançadas por este grupo técnico, como a possibilidade de atender os doentes triados como “não urgentes” fora das urgências hospitalares e a criação de um único Instituto Português de Oncologia (IPO).

O grupo técnico pretende também que o hospital Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa sejam integrados no Centro Hospitalar de Lisboa Central, composto pelo São José, Santa Marta, Capuchos e Estefânia.

No artigo, o presidente do SIM insinua que o grupo técnico “assume que o relatório que vai apresentar tem o aval do senhor ministro e do governo e que as suas ideias estão assumidas”.

“O grupo técnico sofre de ejaculação precoce, trazendo ruído desnecessário a uma reforma que se pretendia séria, eficiente e participada pelos envolvidos e percebida pelos destinatários finais - os portugueses”, escreve Carlos Arroz.

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