Ministro da Educação diz que modelo de avaliação de professores ainda pode ser alterado

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O ministro reconheceu que existem entre 20 a 40 mil professores que não vão ser avaliados Pedro Cunha

O ministro da Educação e da Ciência (MEC), Nuno Crato, realçou hoje que o novo modelo de avaliação de professores proposto pelo Governo na passada sexta-feira “é uma proposta aberta” e que “pode ser sujeita a alterações”.

“É uma proposta aberta, que ainda está em discussão e pode ser sujeita a alterações”, disse Nuno Crato durante uma visita a Gouveia.

O ministro reconheceu que existem entre 20 a 40 mil professores que não vão ser avaliados.

Questionado sobre porque é que os professores mais velhos vão ficar de fora do processo de avaliação, Nuno Crato disse que considera que é sobre os outros, que estão a iniciar ou no meio da carreira, que é necessário fazer a avaliação.

Sobre o apoio do MEC às escolas do ensino privado, o ministro disse que o corte nas ajudas ao ensino privado “satisfez os interlocutores” que já assinaram protocolo, afirmando “que estão a decorrer negociações” com a outra associação que não concordou com as propostas do Governo.

O MEC já assinou um protocolo com o Movimento de Escolas Privadas com Ensino Contratualizado, mas de fora ficou ainda a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular (AEEP).

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