Governo de gestão deve começar a aplicar acordo da troika, diz Barroso

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Durão Barroso falou sobre a situação portuguesa hoje em Estrasburgo Vincent Kessler/Reuters

Em conferência da imprensa, Durão Barroso disse que a administração pública não pode ficar parada mesmo estando em funções um governo de gestão, que, sublinhou, tem obrigações a cumprir.

E rejeitou de liminarmente uma flexibilização dos prazos estabelecidos para a implementação das primeiras medidas de ajustamento até a missão externa da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) se deslocarem a Lisboa para fazer a primeira avaliação intermédia do plano acordado.

“Conto com esse Governo [de gestão] para tomar as medidas necessárias que foram acordadas com a UE e o FMI”, para não atrasar o calendário das reformas que o próximo executivo terá de continuar, disse, citado pelo site do Diário Económico.

A “actual situação impõe a Portugal um dever muito especial de responsabilidade”, acrescentou, sublinhando que as condições de estabilidade governativa em que assenta o próximo egoverno, apoiado numa maioria parlamentar de direita, “não são comparáveis” com a situação anterior, cita o mesmo jornal a partir de Estrasburgo.

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