Catroga diz que partidos fizeram bem em chumbar o PEC IV

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Catroga representou o PSD nas conversações com a troika Miguel Manso/arquivo

Eduardo Catroga sublinhou que as metas do défice contidas no quarto Programa de Estabilidade e Crescimento para este ano, de 4,6 por cento, e para os próximos dois anos eram “objectivos irresponsáveis”.

Para Catroga, o programa de ajustamento acordado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional deve ser orientado para o crescimento, o que, frisou, o PEC IV não acentuava. Era um modelo de consolidação orçamental “sem preocupação com o crescimento económico”, insistiu.

Catroga, um dos responsáveis pela redacção do programa eleitoral do PSD, não avançou com informação sobre as linhas da proposta que foi apresentada à comissão política dos sociais-democratas e remeteu os detalhes para a sua divulgação no domingo. Comentou apenas: “É um programa abrangente”, com uma “estratégia diferenciadora”.

Na primeira reunião com os responsáveis da troika, quando lhe perguntaram se o PSD ia assinar o memorando de entendimento, Catroga, segundo revelou, disse que não era da comissão política do partido, que estava ali enquanto representante do PSD para as conversações, mas que, “como cidadão” lembrou que Passos Coelho tinha dito que não ia deixar o país cair na bancarrota.

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