“Devido aos fortes constrangimentos orçamentais, o Provedor de Justiça decidiu encerrar as duas delegações, passando apenas a ter um funcionário a trabalhar nas instalações dos Representantes da Republica das duas regiões autónomas”, afirmou a fonte.

Nesse sentido, o Provedor de Justiça “assinou protocolos com ambos os Representantes da República para a cedência gratuita de um espaço onde um funcionário receberá as pessoas e a correspondência”.

Ainda segundo aquela fonte, todos os meses deslocar-se-ão aos Açores e à Madeira assessores da provedoria, continuando os processos a ser despachados pelo Provedor de Justiça, como sempre aconteceu.

A coordenação dos dois gabinetes passará a ser feita por Miguel Coelho, antigo delegado da provedoria no arquipélago dos Açores.

Deixam de exercer as funções de delegados José Álvaro Afonso, nos Açores, e Duarte Geraldes, na Madeira.

A Delegação da Provedoria de Justiça abriu em 1997 nos Açores e tratou uma média de 130 processos por ano, a maioria dos quais relativos a queixas sobre urbanismo, funcionalismo público, justiça e impostos.