A Euribor a seis meses, que é o principal indexado do crédito à habitação no país, foi hoje fixada em 1,475 por cento, face a 1,385 por cento ontem, o que foi a maior subida num só dia em 33 meses, quase três anos.

Por seu lado, a Euribor a três meses, principal indexante do crédito às empresas, subiu para 1,162 por cento (1,098 por cento ontem), o que segue o perfil de ontem no mercado de futuros, após o anúncio do BCE.

A taxa a um ano acelerou para 1,924 por cento, depois de se ter ontem fixado nos 1,780 por cento.

As taxas Euribor são fixadas diariamente pela Federação Europeia de Bancos, resultando da média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário.

A sua evolução, que resulta em grande parte dos valores fixados para as taxas directoras do Banco Central Europeu (BCE), tem efeitos nas despesas das famílias e das empresas, pois afectam a evolução dos juros pagos pelo crédito, produzindo efeitos periodicamente, segundo os prazos acordados entre os clientes e as instituições de crédito.