Maestro Graça Moura acusado de peculato

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Graça Moura é acusado de peculato e de falsificação publico (arquivo)

O maestro Miguel Graça Moura foi acusado pelo Ministério Público de se ter apropriado indevidamente de 720 mil euros de dinheiros públicos para fins pessoais quando estava à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

A notícia do despacho de acusação por peculato e de falsificação cometidos por funcionário, foi divulgada (sem mencionar o nome do arguido) na página da internet da Procuradoria Geral Distrital de Lisboa.

“O inquérito recolheu prova indiciária que tem por objecto a apropriação indevida de quantias monetárias no exercício das funções do arguido na “Associação Música, Educação e Cultura” (AMEC), tendo implicado a análise contabilística densa da mais variada espécie de facturas, despesas feitas com cartões de crédito, etc., perfazendo o inquérito 8 volumes e 13 apensos” adianta a informação, esclarecendo que a acusação foi deduzida na 9ª secção do DIAP de Lisboa.

Graça Moura, de 63 anos, que foi presidente daquela associação de 1992 a 2003, é acusado de ter gasto 720 mil euros de dinheiros públicos em artigos de lingerie masculina e feminina, em compras em supermercado, vinhos, charutos, joias, viagens e obras de arte.

O PÚBLICO não conseguiu contacto com Graça Moura.

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