Novas Oportunidades: 1,489 milhões de formandos e 456 mil certificações

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Isabel Alçada disse que o programa vai continuar Foto: Enric Vives-Rubio

A ministra da Educação, Isabel Alçada, disse hoje, em Guimarães, que o programa Novas Oportunidades registou já adesão de 1,489 milhões de portugueses, tendo feito 456 mil certificações.

“Isto corresponde a uma média de 10 mil certificações por mês, o que é muito”, frisou, baseando-se nos números que lhe foram transmitidos pelos gestores do programa.

A governante encerrou a sessão de abertura do 4.º Encontro Nacional Centros Novas Oportunidades, que hoje começou no Pavilhão Multiusos, em Guimarães.

O encontro pretende proporcionar uma visão global dos progressos alcançados com a Iniciativa Novas Oportunidades e da trajectória que seguirá nos próximos anos.

Isabel Alçada disse que o programa vai continuar e lembrou que as Novas Oportunidades abriram caminho a milhares de portugueses que assumiram uma atitude nova perante a ideia de que "o conhecimento é um valor”.

“As pessoas hoje sabem que podem ir sempre um pouco mais longe no seu processo de formação e aquisição de novos conhecimentos”, frisou, defendendo que “cada um dos portugueses que entrou no programa representa, também, um conjunto de novas oportunidades também para o país”.

Presente na iniciativa, o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, disse que “os adultos que passaram pela iniciativa manifestaram ganhos objectivos do ponto de vista pessoal, melhorando a auto-estima por via da valorização e conciliação com o passado, da redescoberta da escola, da percepção das capacidades e competências possuídas e do reconhecimento da experiência e do seu valor para progredir na educação formal e certificada”.

“Mas também do ponto de vista profissional: cerca de um quinto das pessoas sentiram alterações na sua vida profissional que se traduziram em melhorias, alargaram as competências, assumiram mais responsabilidades e aumentou a sua estabilidade no emprego”, sublinhou.

Valter Lemos acentuou ainda que, se se considerarem “os aspectos menores dos impactos profissionais, sobe para um terço o número de indivíduos que afirma ter havido pelo menos um factor positivo na sua vida profissional na sequência da sua passagem pelas Novas Oportunidades”.

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