O seleccionador português elogia a equipa e o espírito combativo dos jogadores, salienta o mérito da qualificação para os oitavos-de-final e espera recuperar fisicamente o plantel nos próximos dias.

“Acho que foi um jogo bom, com atitude fantástica da equipa portuguesa. Os jogadores foram brilhantes pela forma como expressaram o seu futebol e como lutaram. Penso que alcançámos a qualificação para os oitavos-de-final com todo o mérito e agora vamos pensar noutro tipo de jogos, em que é tudo para o ganhador e nada para o perdedor. Acho que foi um jogo bom com uma atitude fantástica da equipa portuguesa. Eles entraram muito fortes, nós entrámos de fato-macaco, saímos de smoking. Importante era fazer o jogo pelo jogo, pois nunca se sabia o que podia acontecer. A única coisa certa neste momento é que temos quatro dias para descansar. Este não era um campeonato entre o Brasil e Portugal. Nós tínhamos alguma vantagem, mas não estávamos classificados. É um dia para celebrarmos”.

“Sabíamos que íamos ter um Brasil muito forte e jogámos sobretudo a qualificação, Sinto-me bem. Fiquei no banco numa opção de Carlos Queiroz. O adversário? Gostaria de evitar a Espanha. Têm uma selecção fantástica, apesar de jogarem ainda o apuramento. Mas temos de pensar em nós”.

“Não sofrer golos é importante, dá segurança à equipa e mais tempo para marcar. Ninguém faz nada sozinho. Todos defendem ou atacam. Venha o que vier é difícil. Já houve resultados imprevisíveis. Temos é de ter confiança em nós e que vamos seguir em frente. Trabalhei muito para estar aqui e viver este momento. É provável que tenha um novo clube na próxima época. É importante para mim e, porque a carreira é curta, temos de garantir o futuro”.

“Foi o jogo que estávamos à espera. Fizemos uma partida competente. O primeiro objectivo foi conseguido. Agora venha quem vier. Aqui somos todos titulares. Vamos pensar num jogo de cada vez”.

“Estou feliz porque estamos no bom caminho. Faço parte deste grupo fantástico. Sinto alguma angústia por ficar de fora num jogo tão especial como era este. Mas espero ajudar nos próximos, o que seria bom sinal. Vou estar sempre a torcer por Portugal. Temos de estar preparados para quem vier."

“Tivemos de fazer um jogo diferente daquele da Coreia. Jogámos com um adversário muito forte. Tínhamos de manter bem as linhas. Na segunda parte melhorámos. Venha o que vier, mas não gostaria de apanhar a Espanha”.

"Não tivemos grandes oportunidades para marcar. Se mantivermos a capacidade defensiva temos jogadores na frente que podem fazer a diferença. Fábio Coentrão tem estado muito bem. Vamos ver o que nos calha. Teoricamente a Espanha é a mais forte”.

“Venha quem vier, vamos tentar ganhar. A mais forte talvez seja a Espanha. Este jogo não moralizou, porque a equipa já está moralizada. O treinador tem de fazer opções. Não se pode discutir. Todos estamos em condições de jogar”.

Estou a 100 por cento, esta protecção é apenas para eu me sentir mais seguro, pois dá-me confiança. O importante é que nos classificámos em primeiro lugar. Todo mundo viu que Portugal só procurou defender. Estávamos num grupo difícil e agora começa a fase mais difícil, em que não podemos perder. Mas tenho a certeza de que só vamos embora daqui no dia 11 de Julho”.

"Sabíamos que ia ser assim pelo facto de os dois estarem classificados. A nossa equipa está de parabéns. Dureza? A gente sabe que as duas equipas têm vontade de ganhar e muita determinação, (então) acontecem algumas jogadas severas”.

"Não fizemos uma boa partida. Isso ficou bem claro durante os 90’ de jogo. Claro que o empate no final é favorável, porque ficamos no primeiro lugar. Na segunda parte, procurámos segurar o jogo porque nos daria o primeiro lugar. Na primeira parte houve algumas jogadas duras, mas ainda bem que ninguém foi expulso, nem ninguém saiu lesionado”.

“Não estamos felizes. Queremos ganhar sempre. Tentámos atacar, mas a equipa adversária jogou a maior parte do tempo no nosso erro. A minha equipa procurou sempre atacar. O jogo foi muito duro, com muitas faltas, o que dificultou a postura da nossa selecção. A nossa característica sempre foi a posse de bola, um futebol de velocidade e técnica. Quando há espaços, usamos isso, mas hoje não foi possível. O mais importante foi conseguir o que tínhamos traçado desde o início. O Elano joga na segunda-feira. Não tenho problemas. Todas as equipas, quando perdem a bola, preenchem os espaços, todas as equipas se preparam bem. Mesmo aquelas que não eram tradicionais. O Robinho foi poupado porque sentiu dor muscular”.