António Barreto defende entrega do ensino básico e secundário ao poder local

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Barreto defende um papel do ministro da Educação mais concentrado na pedagogia Nuno Ferreira Santos

O sociólogo António Barreto defendeu hoje que o ensino básico e secundário deviam ser entregues à responsabilidade das autarquias.

Em declarações ao programa Res Publica, da Rádio renascença, conduzido por Francisco Sarsfield Cabral, António Barreto defendeu ainda que o Ministério da educação devia preocupar-se apenas com “um ou dois princípios essenciais”.

“O ensino básico e secundário devia ser entregue às câmaras e às comunidades locais. Devia sair do Ministério da Educação, que se ocuparia apenas de um ou dois princípios essenciais, que é, por exemplo, a organização do currículo nacional e depois da fiscalização e a inspecção”, defendeu.

Para Barreto, esta medida teria como objectivo aliviar o ministro da Educação de um papel que, no seu entender, é hoje “uma espécie de director de serviço de pessoal do Estado português”, aludindo ao tempo perdido com negociações sindicais, o que, no entender do sociólogo, prejudicam a intervenção que era esperada na área da pedagogia.

“ Toda a recente movimentação dos professores teve um efeito negativo no prestígio da escola pública”, considerou Barreto.

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