Portugal adquiriu seis milhões de doses de vacina contra a gripe A (H1N1) para a vacinação de 30 por cento da população residente, embora essa percentagem possa vir a ser maior, uma vez que a dose infantil é metade da dose de adulto.

A vacina será administrada em duas doses, com um intervalo mínimo de três semanas. O objectivo desta campanha de vacinação é “proteger os cidadãos mais vulneráveis” devido “ao risco acrescido de desenvolverem complicações” e à “maior probabilidade de adquirirem infecção”, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Outro objectivo desta acção é “assegurar os serviços essenciais, vacinando os profissionais”, nomeadamente os de saúde e de outros sectores relevantes para a sociedade.

As primeiras doses de vacina serão administradas aos profissionais de saúde, grávidas nos segundo e terceiro trimestres de gestação com patologia associada e titulares de órgãos de soberania e profissionais de desempenhem funções essenciais.
De acordo com a DGS, só serão vacinadas as pessoas que se identifiquem com uma declaração do seu médico em que este declara, por sua honra profissional, que o utente pertence à primeira fase de vacinação.