Os aumentos, motivados pela privatização da distribuição de água, chegaram a ser 17 vezes o valor anterior, pondo em risco a viabilidade económica de várias empresas, salientou um dos promotores do protesto, Hernâni Pinto.

A Câmara de Marco de Canaveses já admitiu que se registaram "diversas distorções" nos valores cobrados e, depois de suspender o novo tarifário, regressando temporariamente ao anterior, garantiu que os munícipes serão ressarcidos das tarifas cobradas indevidamente.

Este recuo não desmobilizou os comerciantes, que mantêm a manifestação de hoje, alegando que não pretendem uma mera suspensão mas a garantia definitiva de que os valores se manterão dentro de limites aceitáveis.