Câmara da Amadora confirma novas buscas da Polícia Judiciária
De acordo com o comunicado da autarquia, foram "desenvolvidas novas diligências no âmbito da investigação que a Polícia Judiciária vem levando a cabo no município da Amadora". Sem revelar mais pormenores, a nota reitera que "a Câmara Municipal da Amadora não receia qualquer investigação porque quem não deve não teme".
No passado dia 14 de Outubro, a autarquia confirmou num comunicado idêntico ter sido alvo de buscas da Judiciária, que desencadeou uma operação na zona da Amadora, que se alargou à Câmara local, por suspeita de crimes económicos alegadamente entre a autarquia e construtores civis.
Na altura, a Câmara da Amadora avançou que tinham sido disponibilizados todos os elementos solicitados pela Judiciária, "esclarecidas todas as questões colocadas, clarificados todos os aspectos, entregue toda a documentação requerida", recusando "o entendimento de coincidências temporais entre esta investigação e uma campanha eleitoral para as eleições autárquicas que está a começar". "A Câmara Municipal da Amadora entende que todas as instituições em Portugal, judiciais e outras, funcionam independentemente de outros factores que não sejam a busca da verdade e da transparência", referia o comunicado de 14 de Outubro.
A nota de hoje repete grande parte do comunicado de Outubro, sublinhando que a autarquia reitera a disponibilidade do seu presidente, Joaquim Raposo, e da vereação "para o apuramento total da verdade sobre qualquer aspecto da gestão política ou financeira da Câmara Municipal da Amadora".
A Comissão Política Nacional do PS aprovou ontem as listas definitivas das candidaturas às eleições autárquicas de 9 de Outubro, onde se inclui a recandidatura de Joaquim Raposo a um terceiro mandato na presidência da Câmara da Amadora.