O que quer, o que pode esta felicidade?

Se João Miguel Tavares tivesse ido ao CCB a 4 e 5 de Maio, perceberia o que Sophia disse na Constituinte: “A cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar.”

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No final do evento FeLiCidade houve uma ameaça de intrusão de um grupo conservador de direita, interceptado junto do Padrão dos Descobrimentos. Talvez anunciasse o que agora, pela chacota e ignomínia, se diz de “uma celebração e um questionamento da língua como casa”. Há grupos que não desistem de recusar o encontro de centenas de artistas, escritores e investigadores das mais diversas áreas e oriundos de todos os países de língua portuguesa, todos pagos, porque valorizamos o trabalho. O público – cerca de 22 mil – assistiu a uma programação fértil, trabalhada durante meses por um grupo de pessoas de várias disciplinas e opções políticas, que em geral nunca tinham trabalhado em conjunto e muitas delas com décadas de trabalho de reconhecido mérito em território nacional e internacional.

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