Falemos então do assalto ao poder

O assalto de que se fala é o que permitiu a artistas quase sempre marginalizados e a públicos arredados dos espaços institucionais tomarem conta daqueles palcos.

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Nos tempos que correm, há uma dúvida que atormenta quem participa no debate público: devemos responder a todas as falsidades ou é preferível ser criterioso? Se sim, onde se deve parar: nas caixas de comentários, no que é escrito nas redes sociais ou na versão online de qualquer pasquim? Ou devemos limitar-nos a desmentir o que é publicado em órgãos de comunicação social que obedecem a regras editoriais? A resposta não é fácil. Enquanto não responder oferece campo aberto para a injúria medrar, responder é uma forma de capitulação, ao amplificar falsidades. O objetivo de quem ataca – muitas vezes de maneira vaga e invariavelmente sem provas – é produzir confusão, instilar desconfiança, criar ruído.

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