Cama, lama e fama: uma viagem ao Portugal cultural
Eu não fazia a menor ideia destes factos, mas os jornalistas de cultura tinham a obrigação de saber e de informar os seus leitores.
Em tempos defendi que seria muito útil a existência de uma ¡Hola! Especial Política ou de uma Caras Parlamento para a melhor compreensão das redes de “compadrio, lobbies e cunhas” em Portugal. Quem é casado com quem, quem é primo de quem, quem foi colega de escola de quem. Sei que muita gente chama a isto “devassa da vida privada” – a começar por José Sócrates –, e percebo bem os perigos voyeurísticos do jornalismo cor-de-rosa. Mas o que pode fazer um apreciador da ética republicana se não exigir mais informação e transparência, quando as redes sentimentais se confundem tão profundamente com as redes políticas do país?
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