“Entidades que não comunicam” e “leis avulsas”: como é feito o combate à corrupção

A prevenção e o combate à corrupção em Portugal têm passado por leis e entidades que se multiplicam, mas não se articulam, criticam especialistas. O resultado é a ineficácia, lamentam.

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Em Junho o Governo apresentou uma Agenda Anticorrupção, enquanto está ainda em vigor a Estratégia Nacional Anticorrupção (que ainda não foi avaliada) Daniel Rocha
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Nos últimos 15 anos já foram criados pelo menos três grupos de trabalho de combate à corrupção, duas comissões eventuais de acompanhamento, um Mecanismo Nacional Anticorrupção, uma Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, uma Entidade para a Transparência e uma Agenda Anticorrupção. As frentes de combate ao crime de corrupção multiplicam-se e somam-se a pelo menos mais sete organismos – do Tribunal de Contas à Polícia Judiciária –, que têm unidades destinadas ao combate a este crime e a dezenas de leis.

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