“A dependência não é uma escolha”, diz Kate Middleton

Semana de Sensibilização para as Dependências decorre no Reino Unido deste sábado até 7 de Dezembro.

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Patrona real da The Forward Trust, a Princesa antecipou os eventos planeados para a próxima semana com uma mensagem de apoio às pessoas afectadas LUKE MACGREGOR/REUTERS
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A princesa de Gales, Kate Middleton, ainda se encontra num regresso tímido às funções, depois de meses de tratamento contra um cancro não especificado, mas não deixou de assinalar o arranque da Semana de Sensibilização para as Dependências, desde este sábado até 7 de Dezembro, com uma mensagem de tolerância. “Não nos compete julgar ou criticar”, adverte a princesa numa mensagem divulgada através das redes sociais.

Patrona real da The Forward Trust, a Princesa antecipou os eventos planeados para a próxima semana com uma mensagem de apoio às pessoas afectadas. “Tem sido animador ver que continuam a ser feitos progressos no sentido de quebrar o estigma que rodeia as pessoas que lutam contra a dependência”, disse Kate, acrescentando que, “durante demasiado tempo, muitos sofreram em silêncio, alimentando sentimentos de vergonha e de culpa em relação ao seu estado, apesar da sua vulnerabilidade”.

Decidida a criar empatia, Kate destaca: “Cada pessoa que sofre de dependência é outro ser humano, com uma história própria, que muitos de nós não compreendemos nem vemos.” Por isso, diz a princesa, cada um pode “ser um ombro para chorar ou um ouvido para escutar”. Afinal, avalia, “estes simples actos de bondade são cruciais para acabar com os mal-entendidos enfrentados por tantas pessoas”.

Além disso, sublinha, “a dependência não é uma escolha”. E explica: “É uma doença mental grave que pode afectar qualquer um de nós. Se agirmos com humildade e compaixão, todos nós podemos fazer a diferença e ajudar aqueles que sofrem.”

“Muitas instituições de solidariedade social em todo o país estão a ajudar indivíduos e famílias a ultrapassar os momentos mais difíceis, mas não o podem fazer sozinhos. Cabe a cada um de nós mudar a forma como pensamos e encaramos as muitas pessoas que enfrentam a dependência”, conclui.

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