Casa de Mísia aberta às artes: “O perfume e a personalidade dela continuam lá”

A casa onde viveu a cantora e fadista Mísia (1955-2024), no Bairro Alto, é agora palco de residências artísticas por decisão da actual proprietária, a Fundação Kees Eijrond.

Foto
Sala principal da casa onde vivia a artista Mísia, agora propriedade da Kees Eijrond Foundation DANIEL ROCHA
Ouça este artigo
00:00
05:02

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Entra-se no número 16 da Rua de Santa Catarina, em Lisboa, e é quase impossível não imaginar, ali mesmo, Mísia a abrir-nos a porta, acompanhada da curiosidade nervosa da Bonsai (a sua fiel chihuahua) ou do mais distante, mas depois afectuoso, Artur (um dos seus dedicados gatos). Não é isso que acontece, e abre-se um vazio, mas os móveis da entrada, o cartaz de La Revue Blanche e a frase, tão dela (porque dela se apropriou), “Ayúdame a superar la situación”, mostra-nos que muito da Mísia que conhecemos, e que ali entrevistámos mais de uma vez, ainda vive nos livros, nos discos, nos quadros, nos filmes, nos muitos e pequenos objectos que eternizam neles a sua presença: “O perfume e a personalidade dela continuam lá”, como nos tinham avisado antes.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.