Duas ou três coisas que ainda é preciso dizer sobre Mísia

Mísia (1955-2024) tinha um último projecto, já esboçado, e falava dele com entusiasmo: criar e gravar uma Missa Fadista, à semelhança da Misa Criolla ou da Misa Flamenca.

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Enquanto nos vamos despedindo de Mísia, quase uma semana após a notícia da sua morte (as exéquias serão no dia 6 de Agosto, com cerimónia de homenagem e funeral no dia 7), vamos também lendo o que a propósito dela se escreveu ou disse, dos jornais às televisões e às rádios. Mas há sempre algo que fica por dizer, ou desdizer, e quem seguiu de perto a sua carreira desde o início (o que sucedeu no PÚBLICO, que surgiu em 1990, pouco antes do seu primeiro disco, o de 1991, com textos de Mário Jorge Torres, Fernando Magalhães ou Eduardo Prado Coelho) sabe bem das dificuldades que se lhe atravessaram no caminho, da estupidez lusitana que lhe pôs o carimbo de “estrangeira”, dos apupos que ouviu quando cantou pela primeira vez na Grande Noite do Fado após ser apresentada como “uma mulher estranha que quer mudar o nosso Fado”.

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