27 anos depois, documentário analisará morte da princesa Diana “sob nova luz”

Who Killed Diana? ainda não tem data de estreia, mas sabe-se que será realizado por Emma Cooper, responsável por O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas e Depp vs. Heard.

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A princesa Diana morreu a 31 de Agosto de 1997 KEVIN LAMARQUE/Reuters
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O tema não é novidade no mundo do cinema e da televisão, mas ainda haverá mais a explorar. Está a ser preparada uma nova série documental sobre a morte da princesa Diana. Ainda sem data para estreia, os três episódios vão recordar a fatídica noite de 31 de Agosto de 1997, em que a princesa de Gales morreu num acidente de carro em Paris, avança o Deadline.

A série, intitulada, Who Killed Diana? (Quem matou Diana?, em tradução livre), “apresentará entrevistas raras e, nalguns casos, as primeiras de sempre com várias fontes importantes ligadas ao acidente que causou a morte de Diana”, detalha a equipa de produção. E acrescenta: “Irá lançar uma nova luz sobre o caso que captou a atenção do mundo durante décadas.”

A realizadora será Emma Cooper, que produziu O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas e Depp vs. Heard, sobre o julgamento mais mediático dos últimos anos. “Explorar mulheres lendárias através de documentários jornalísticos de investigação é uma paixão minha”, destaca a produtora, que é proprietária da Empress Films, em comunicado.

O processo para Who Killed Diana? foi semelhante ao utilizado para o documentário sobre Marylin Monroe, explica, lembrando que também aqui pegou “numa história que o mundo conhecia” e descobriu “verdades ocultas”. E declara: “Estou empenhada em abordar a história desta mulher adorada e icónica com novas perspectivas, novas vozes e informação nunca antes contada.”

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O funeral da princesa Diana WOLFGANG RATTAY/REUTERS

O documentário sobre Diana enquadra-se na ramificação da produtora EverWonder, que revisita “as mortes de pessoas famosas”, mas com “fasquia elevada para a cobertura de acontecimentos surpreendentes através de um acesso sem precedentes e de uma narrativa de primeira qualidade”, garante o responsável de conteúdo, Jon Adler.

Para já, produziram O Assassinato de Jill Dando, que recorda o homicídio da apresentadora da BBC em 1999. O documentário está disponível na Netflix, o que leva a crer que a nova produção sobre a princesa Diana também poderá vir a ser disponibilizada na mesma plataforma de streaming.

Ainda não há data de estreia, mas a novidade foi divulgada na mesma semana em que se assinalam 27 anos desde a morte da princesa Diana e do então namorado, Dodi Al Fayed. Os dois morreram a 31 de Agosto de 1997 quando a limusine onde seguiam se despistou na Ponte de L’Alma, em Paris, ao tentar escapar aos paparazzi que a perseguiam em motos. Diana tinha 36 anos e os seus dois filhos, William e Harry, tinham 15 e 12 anos, respectivamente.

A morte da princesa foi também recordada recentemente em The Crown, que retrata a vida da família real britânica. No cinema, Diana também já foi revisitada por diversas vezes, tendo sido interpretada por Naomi Watts em Diana (2013) ou por Kristen Stewart em Spencer (2021).

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O carro onde morreu a princesa Diana EMERGENCY SERVICES/SCOTT BAKER I

Os paparazzi são o tema central da sexta temporada do drama da Netflix e é a eles que o príncipe Harry atribui a responsabilidade pela morte da mãe. No livro de memórias, Na Sombra, o duque de Sussex recorda como pediu a um motorista que o levasse pelo mesmo túnel a 105 km/h e concluiu que não havia nada que pudesse ter levado a um acidente fatal, mesmo com um motorista embriagado, como estava Henri Paul, que também morreu no local. “A não ser que os paparazzi o tivessem perseguido e cegado”, escreve Harry. “Porque é que esses paparazzi não foram mais censurados? Porque é que não foram presos?”

Após o acidente, nove fotógrafos e um motociclista de uma agência fotográfica foram detidos para interrogatório como testemunhas e suspeitos. Mais tarde, as autoridades francesas abriram um inquérito para apurar se os paparazzi contribuíram para o acidente — e se não prestaram auxílio às vítimas. Mas, em 1999, um procurador do Estado francês e dois juízes de instrução determinaram que não havia provas que justificassem as acusações criminais.

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