Sem urgências para grávidas em Leiria, o “código 4109” soa cada vez mais nos bombeiros: “As nossas portas não se fecham”
Quando a urgência obstétrica fecha em Leiria, os bombeiros voluntários fazem a maioria do transporte de grávidas para Coimbra, Figueira ou Porto. Já acudiram uma grávida menor à porta da pediatria.
Há umas quatro décadas, José Almeida Lopes era comandante dos bombeiros em Celorico da Beira e fez o parto a uma grávida no meio de uma ponte no caminho até ao hospital na Guarda. Ainda se recorda dos gritos estridentes da mulher, do trânsito atrás da ambulância quando trouxe o bebé ao mundo, do quanto suou enquanto não ouviu uma enfermeira assegurar que estava tudo bem com mãe e filho.
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