Fatal como o Motel Destino

Não há zonas de penumbra, não há possibilidade de segredos porque este filme de Karim Aïnouz está há muito desvendado, por décadas de film noir.

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O velho triângulo amoroso do film noir ressurge em Motel Destino
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Depois de Firebrand (2023), filme-esperanto que talvez se possa pendurar no desejo de Karim Aïnouz de querer ir a jogo e passar a "internacional" ou igual ao litro — não deixando de ser bizarro que isso tenha acontecido logo após um Marinheiro das Montanhas (2021) em que foi atrás das suas raízes, ele, do Ceará, filho de pai argelino e mãe brasileira —, depois desse passo em falso, dizíamos, regressou ao Brasil.

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