Uniformes olímpicos reflectem a sociedade, incluindo a desigualdade entre homens e mulheres
“O corpo da mulher sempre foi mais politizado do que o do homem e no desporto não é excepção”, defende Maria João Martins, professora de História Social da Moda.
As equipas femininas de voleibol de praia do Brasil e de França surpreenderam nestes Jogos Olímpicos por competirem a usar calções em lugar dos tradicionais biquínis. Meses antes de Paris 2024 ─ os primeiros Jogos com paridade entre homens e mulheres ─ quando foram apresentados os uniformes da equipa de atletismo norte-americana, as redes sociais encheram-se de críticas à desigualdades entre o maillot feminino com a virilha cavada e o equivalente masculino: camisola de alças e calções. A disparidade entre uniformes femininos e masculinos é reflexo da sociedade, assim como é o vestuário do quotidiano, declaram os especialistas em história da moda ao PÚBLICO.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.