O biquíni dourado que Carrie Fisher usou em Guerra das Estrelas: O Regresso de Jedi foi a leilão e rendeu 175 mil dólares (mais de 160 mil euros). O figurino, que transformou Fisher num sex symbol (papel que a actriz rejeitava), foi amplamente criticado ao longo dos anos pela forma como sexualizava e objectificava a personagem.
Carrie Fisher, que vestia a pele de Princesa Leia na saga Guerra das Estrelas, chegou mesmo a confessar que, quando o realizador George Lucas lhe mostrou o biquíni com que se deveria apresentar numa cena, ela tinha achado que ele estava “a brincar”.
A indumentária, que se completava com braceletes, pulseiras e anéis, foi usada por Fisher quando a Princesa Leia foi feita escrava de Jabba, um senhor do crime mais parecido com uma montanha de slime. E viria a ser recordado pela actriz como a pior coisa que a obrigaram a usar. Numa entrevista à NPR, um mês antes da sua morte, em 2016, Fisher disse que o biquíni fazia com que se sentisse “quase nua” e que a deixara “muito nervosa”.
Não obstante as críticas, o fato colou-se à personagem e tornou-se icónico. Por isso, quando foi proposto num leilão da Heritage Auctions, na última sexta-feira, em Dallas (Texas), não tardou a transformar-se num objecto de desejo: depois de uma luta renhida entre coleccionadores, acabaria por ser arrematado por 175 mil dólares (mais de 160 mil euros).
No mesmo leilão, uma miniatura de um avião Starfighter, usado no primeiro Guerra das Estrelas, foi vendida por 1,3 milhões de euros; uma varinha usada por Daniel Radcliffe no filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban rendeu perto de 48 mil euros; um martelo do filme Thor, quase 75 mil euros; e uma das roupas de Macauley Culkin em Sozinho em Casa foi arrematado por 43.845€.