Entre o exotismo e o esperanto, os percursos de obstáculos do IndieLisboa

Três escolhas da edição deste ano demonstram as fraquezas e as forças do circuito de cinema de festivais: Dormir de Olhos Abertos, City of Wind e Cidade; Campo.

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Dormir de Olhos Abertos, da alemã Nele Wohlatz, teve estreia no Festival de Cinema de Berlim, 2024 cortesia indielisboa
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City of Wind, da mongol Lkhagvadulam Purev-Ochir, cruza na sua história tradição e progresso, o “choque de culturas” cortesia indielisboa
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Cidade; Campo, da brasileira Juliana Rojas, foi considerada melhor realização na berlinense Encounters 2024 cortesia indielisboa
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O espectador do IndieLisboa ter-se-á habituado a ver a quantidade de financiamentos, entre ajudas estatais ou outras, que preenchem os genéricos. Desde laboratórios de desenvolvimento de guiões a comparticipações financeiras de instituições europeias, parece que cada vez há mais filmes a só existirem graças a este “circuito de obstáculos” que liberta os fundos que permitirão à/ao cineasta concretizar o seu projecto. Uma vez atingido esse patamar, o resultado ainda é o filme que se quis fazer originalmente, ou foi sendo diluído pelo caminho?

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