Entre o exotismo e o esperanto, os percursos de obstáculos do IndieLisboa
Três escolhas da edição deste ano demonstram as fraquezas e as forças do circuito de cinema de festivais: Dormir de Olhos Abertos, City of Wind e Cidade; Campo.
O espectador do IndieLisboa ter-se-á habituado a ver a quantidade de financiamentos, entre ajudas estatais ou outras, que preenchem os genéricos. Desde laboratórios de desenvolvimento de guiões a comparticipações financeiras de instituições europeias, parece que cada vez há mais filmes a só existirem graças a este “circuito de obstáculos” que liberta os fundos que permitirão à/ao cineasta concretizar o seu projecto. Uma vez atingido esse patamar, o resultado ainda é o filme que se quis fazer originalmente, ou foi sendo diluído pelo caminho?
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