No IndieLisboa, os tempos estão em mudança permanente
Alexander Kluge inventa passados, Bertrand Bonello explora o eterno retorno e Margarida Gil fetichiza o cinema: uma primeira amostra da 21.ª edição do festival em curso até ao próximo dia 2.
Se um hipopótamo começar a falar consigo no meio de um filme, ou se a paisagem simultaneamente familiar e alienígena que vê no ecrã lhe parecer confusa, não há razão para entrar em pânico; são apenas filmes que procuram outras maneiras de usar a centenária arte da imagem em movimento para abrir novos caminhos. Às vezes, a viagem não leva a lado nenhum; outras vezes, os cineastas preferem dar um passo atrás, fazer uma pausa para o café ou para recentrar a bússola.
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