“A expansão portuguesa é indissociável da escravatura”, falta Portugal reconhecê-lo

Organizações brasileiras manifestaram na ONU o repúdio pela “ausência absoluta de posicionamento” de Portugal em relação ao passado esclavagista e à falta “de reparação à população negra brasileira”.

Foto
De 1500 a 1860, dos 12,6 milhões de africanos arrancados das suas terras para alimentar o trabalho escravo nas Américas, 4,8 milhões foram levados pelos portugueses Sebnem Coskun/Anadolu Agency/Reuters
Ouça este artigo
00:00
08:12

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Passadas três décadas desde os primeiros debates em torno das reparações pelos crimes cometidos pelas potências coloniais nos territórios que colonizaram, há alguns passos concretos que foram dados, desde a devolução de França ao Benin de artefactos pilhados até ao acordo histórico assinado entre a Alemanha e a Namíbia por causa do genocídio dos povos hereros e namas (namaquas) na então colónia alemã do Sudoeste Africano.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção