Depois de renascer, Nuno Melo quer CDS a reconquistar a direita que perdeu

Sem adversários que disputem a sua eleição, Nuno Melo será reeleito cerca de um mês depois das legislativas que marcaram o regresso do partido ao Parlamento.

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O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, durante a sessão de abertura do 31.º Congresso do CDS-PP, no Pavilhão Cidade de Viseu PAULO NOVAIS / LUSA
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Entre a "reinvenção" e a "reconquista" do espaço perdido na direita, o CDS reuniu-se em Viseu para reafirmar o seu regresso ao Parlamento, mas também ao centro da vida política. Com críticas aos que decretaram a morte do partido, Nuno Melo quis mostrar a casa arrumada, com as contas em ordem e em melhor estado do que aquele em que a recebeu. Com dois deputados eleitos, o líder centrista afirmou que o seu grupo parlamentar "vale mais que 50 deputados" e avisou que o CDS-PP não irá abdicar da sua sede, no Largo do Caldas, em Lisboa. “A nossa resistência pode mais do que qualquer soberba”, declarou.

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