Combater a corrupção é uma cedência ao programa do Chega?

Tudo o que é feito é feito por causa dele; tudo o que não é feito não é feito por causa dele; e nada do que é feito parece poder ser feito independentemente dele.

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Clara de Sousa fez esta pergunta a Luís Marques Mendes no domingo: “Está o PSD a tentar ocupar o espaço do Chega neste caso?” O caso era este: Luís Montenegro definiu o combate à corrupção e a procura de um consenso entre os vários partidos para alterar a legislação como uma das suas grandes prioridades. A partir daí, jornalistas e comentadores começaram a questionar-se se não seria essa uma aproximação do PSD ao Chega. Este fim-de-semana, Teresa de Sousa sugeriu a mesma coisa aqui no PÚBLICO. Num artigo intituladoEstamos a viver a ‘normalização’ da extrema-direita, escreveu que “dar prioridade absoluta ao combate à corrupção” é seguir “a grande ‘orientação’ dos cartazes do Chega na campanha”. “Não aprendemos nada?”, perguntou.

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