William agradece as mensagens de melhoras para Carlos e Kate
Enquanto William ocupava o centro das atenções da realeza, o seu irmão mais novo, Harry, que se afastou da família, estava de regresso aos Estados Unidos após uma “visita de médico”, para ver o pai.
O príncipe William agradeceu aos britânicos as mensagens de solidariedade para com a sua mulher Kate, na sequência da sua recente cirurgia, e para com o seu pai, o rei Carlos III, depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro, ao regressar às suas funções oficiais na quarta-feira.
Enquanto William ocupava o centro das atenções da realeza, o seu irmão mais novo, Harry, que se afastou da família, estava de regresso aos Estados Unidos após uma "visita de médico", para ver o pai.
"Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer... as mensagens de apoio a Catherine e ao meu pai, especialmente nos últimos dias. Significam muito para todos nós", declara William, 41 anos.
"É justo dizer que as últimas semanas têm tido num registo bastante 'médico'. Por isso, pensei em vir numa função de ambulância aérea para me afastar de tudo isso", brincou o príncipe num jantar de gala para a Air Ambulance Charity de Londres, em que entre os convidados se encontrava o actor de Hollywood Tom Cruise.
O evento foi a segunda aparição pública oficial do herdeiro do trono na quarta-feira, no seu regresso ao trabalho, depois de ter adiado todos os compromissos para cuidar dos seus três filhos, porque Kate, de 42 anos, foi submetida a uma cirurgia abdominal planeada a 16 de Janeiro, tendo depois passado duas semanas no hospital a recuperar.
Desde então, Carlos foi submetido a tratamento no mesmo hospital devido a um aumento da próstata, antes de o Palácio de Buckingham ter anunciado na segunda-feira que os exames subsequentes ao monarca de 75 anos tinham revelado que ele tinha uma forma de cancro.
Com o rei a adiar as suas obrigações públicas para se submeter a um tratamento ambulatório e Kate a não regressar aos compromissos antes da Páscoa, cabe aos restantes membros da realeza, especialmente a William e à rainha Camila, dar o rosto público da monarquia.
Robert Hardman, autor de artigos sobre a realeza, afirma que William já tinha assumido importantes deveres de Estado no final do reinado da rainha Isabel, quando esta se encontrava com problemas de mobilidade.
Quase chefe de Estado
"Nesse aspecto, não é muito diferente, mas obviamente há o peso da expectativa", diz Hardman à Reuters. "Em muitas ocasiões, ele terá de substituir, será uma espécie de quase-chefe de Estado, da mesma forma que o príncipe Carlos foi quando a rainha estava doente."
Na terça-feira, o rei viajou com Camila para Sandringham House, a sua casa no leste de Inglaterra, depois de uma breve reunião de cerca de 30 minutos com o filho Harry, que tinha acabado de chegar de avião para ver o pai.
Harry, de 39 anos, mal se tem falado com muitos dos Windsors na sequência das suas críticas à monarquia desde que abandonou as funções reais há quase quatro anos.
Uma fonte real disse que não havia planos para ver o irmão mais velho William durante a sua visita à Grã-Bretanha. Depois de apenas cerca de 24 horas, Harry foi visto no aeroporto de Heathrow, de regresso à Califórnia, onde vive com a mulher Meghan e os dois filhos.
Apesar do diagnóstico, Carlos tenciona continuar a fazer grande parte do seu trabalho privado como monarca e a tratar de documentos de Estado. O Palácio de Buckingham não forneceu quaisquer pormenores sobre o estado de saúde de Carlos, a não ser dizer que não se trata de cancro da próstata, mas afirmou que o rei se mantém "totalmente positivo" e que espera regressar ao serviço público o mais rapidamente possível.