Para o Porto/Post/Doc, todas as histórias são urgentes
Em tempo de balanço de uma décima edição que se encerra neste sábado, dois filmes exibidos a concurso revelam como a mais pessoal das histórias pode ser partilhada universalmente.
Esmiucemos a ideia de “cinema do real” que norteia desde a sua primeira edição o Porto/Post/Doc, para fazermos um possível balanço desta décima edição que marcou também a “centralização” das actividades do festival no Batalha Centro de Cinema. Mais do que falar apenas de documentário, de narrativa ou de questões formais, o que tiramos das selecções da organização para as principais secções competitivas balizava-se, de facto, na designação do programa paralelo Onde Andam os Nossos Contadores de Histórias? — uma pergunta à qual a programação do festival dava uma resposta muito simples: aqui mesmo, no grande ecrã. Porque se houve coisa que o Porto/Post/Doc fez ao longo de toda a semana foi dar espaço aos cineastas para contarem histórias; as suas ou as dos outros que escolheram filmar.
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