Carlos Avilez (1935-2023), o encenador que vivia da paixão pelos seus actores

Fez-nos crer na imortalidade, mas desapareceu, aos 88 anos, um histórico. Fundador do Teatro Experimental de Cascais e da Escola Profissional de Teatro de Cascais, acabara de estrear Electra.

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Carlos Avilez em 2018 José Sena Goulãoo/Lusa
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Havia em Carlos Avilez uma paixão febril pelo teatro. Agora, mesmo antes de ceder ao cansaço do corpo, tal como desde o primeiro instante em que se fez actor, por um breve período, antes de se dedicar, décadas a fio, à encenação e ao ensino. “Eu durmo com as peças”, dizia ao PÚBLICO, num sorriso transformado em gargalhada, há três anos, numa pausa entre os ensaios de Bruscamente no Verão Passado.

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