Para o Natal, de presente, cinco séries para “maratonar” em família

Se é para ter a televisão ligada, que seja para partilhar emoções, laços e risos em família. Inspirados pela quadra, escolhemos uma mão-cheia de séries que dão para todos — até os mais marretas.

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Em cima, da esquerda para a direita: Dash & Lily, Cobra Kai e Os Marretas; em baixo: Pôr do Sol e Schitt’s Creek DR
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Pobres Roses

Era uma vez uma família podre de rica, para quem o Natal era uma festa de luxo na mansão. Agora, só tem um pinheirito colado com fita-cola. Os Roses perderam a fortuna e não tiveram outro remédio senão começar do zero, numa cidadezinha que o patriarca, um dia, comprou por piada. E piada é o que não falta a Schitt’s Creek.

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Eugene e Dan Levy (pai e filho) criaram e protagonizaram, ao lado de Catherine O’Hara e Annie Murphy, esta sitcom multipremiada, disponível na HBO Max. A brincar, a brincar, tem o dom de nos ir oferecendo sorrisos enquanto nos vai lembrando do que é realmente importante: a família — a que temos e/ou a que escolhemos.

Paródia na herdade

É sátira para pôr a mãe a rir, o avô a escarnecer, o miúdo a gargalhar e o cavalo a andar para trás. Pôr do Sol veio subverter a sério os códigos, trejeitos e clichês das telenovelas, com um elenco de luxo e um enredo de absurda coerência. Resultado: êxito instantâneo no horário nobre da RTP e ainda maior no streaming.

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Na RTP Play estão as duas temporadas da série portuguesa e — bónus! — um episódio de bloopers e outro dos bastidores. Para rematar, sugerimos o filme (na Prime Video) ou um baile caseiro ao ritmo dos insuspeitos Jesus Quisto.

It’s time to play the music

Marretas. É preciso dizer mais? Saídos da imaginação de Jim Henson, gravados na memória colectiva e de encantos intactos, Cocas, Piggy, Gonzo, Fozzie e outros fantoches dão espectáculos repleto de sketches, música e celebridades convidadas (de carne e osso).

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O show original esteve no ar entre 1976 e 1981, e é tão divertido hoje como então. Os Marretas estão na Disney+, plataforma onde, ao embalo do espírito festivo, também vale a pena espreitá-los a protagonizar O Conto de Natal de Dickens.

Golpe de nostalgia

Quando o Barney de Foi assim Que Aconteceu revelou que o seu ídolo de Karate Kid – Momento da Verdade era o “vilão” Johnny Lawrence (William Zabka) e não o recto e pródigo Daniel LaRusso (Ralph Macchio), todos se riram sem imaginarem que, anos mais tarde, estariam a simpatizar e até a torcer pelo primeiro.

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Mais de 30 anos depois do filme, Zabka e Macchio retomaram as personagens na série Cobra Kai. Agora na meia-idade, o discípulo de Mr. Miyagi encarna o sucesso, enquanto Johnny, fura-vidas solitário (mas ainda com uns golpes na manga), passa para o lugar de underdog. Com humor, nostalgia e alcance intergeracional, a série tem cinco temporadas na Netflix e uma sexta na forja.

O romance está a chegar à cidade

Aconchegante como uma chávena de cacau quente à lareira, Dash & Lily é, para os fãs de comédias românticas, uma boa série para ver ou rever no Natal. É nesta época, aliás, que se desenrola.

Neste condensado da Netflix (oito episódios de 20 minutos), o amor não está no ar, mas nas notas e nos desafios trocados, através de um caderno, por dois jovens em Nova Iorque – um par tão improvável como uma sonhadora optimista (Midori Francis) e um céptico que não vai em cânticos (Austin Abrams).

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Dash & Lily
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