Lá fora, o termómetro ronda os 30 graus num início de Outubro a fingir Agosto; cá dentro sentamo-nos numa mesa diante do fogo. Vista para ele (controlado) e distância assegurada pela “ilha”, comprida, que surge como uma espécie de espinha dorsal desta Cozinha das Flores - e o nome é literal: na ilha estão os fogões (placas de indução), estão também tachos e tachinhos, tábuas, facas, pratos, condimentos e tudo o que for necessário no momento para cozinhar. O fogo está no centro de um “forno” aberto, onde se alinham grelhas: de um lado estão os pães, do outro as proteínas, ou seja, a carne e o peixe. Claro que esta cozinha não é uma típica cozinha.
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