No Cozinha das Flores, Nuno Mendes encontrou o seu Norte (e dá de comer à saudade)

Memórias de infância e sabores intrigantes são os ingredientes a que o chef português, estrela Michelin em Londres, recorreu para se estrear no Porto.

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Nuno Mendes na Cozinha das Flores, Porto Luís Moreira / Cozinha das Flores
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Lá fora, o termómetro ronda os 30 graus num início de Outubro a fingir Agosto; cá dentro sentamo-nos numa mesa diante do fogo. Vista para ele (controlado) e distância assegurada pela “ilha”, comprida, que surge como uma espécie de espinha dorsal desta Cozinha das Flores - e o nome é literal: na ilha estão os fogões (placas de indução), estão também tachos e tachinhos, tábuas, facas, pratos, condimentos e tudo o que for necessário no momento para cozinhar. O fogo está no centro de um “forno” aberto, onde se alinham grelhas: de um lado estão os pães, do outro as proteínas, ou seja, a carne e o peixe. Claro que esta cozinha não é uma típica cozinha.

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