“Medidas de concorrência ao MB Way deixaram muita gente irritada”

Sebastião Lancastre, co-fundador da Easypay, considera que o Banco de Portugal demorou a actuar num mercado onde “a concorrência é muito exígua”. Mas, agora, há que aproveitar “as oportunidades”.

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Utilização de numerário tem vindo a perder terreno face a outras formas de pagamento, mas continua a ter um peso elevado Pascal Lauener
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Sebastião Lancastre vê na Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho até 2025, apresentada recentemente pelo Banco de Portugal, “grandes oportunidades para instituições de pagamento, como a Easypay, desenvolverem sistemas que tragam maior confiança, maior celeridade" e que sejam "eventualmente mais baratos”. Em entrevista ao PÚBLICO, o presidente executivo e co-fundador de uma das primeiras fintechs criadas em Portugal, destaca como alterações importantes a possibilidade de confirmação do destinatário da transferência e a criação de um sistema de transferências através de números de telemóvel ou do número de contribuinte, sem necessidade de inserir o IBAN. Uma reivindicação feita há vários anos por Sebastião Lancastre, distinguido esta semana com o prémio carreira interpares, atribuído na primeira conferência da Associação Nacional das Instituições de Pagamento e Moeda Electrónica (ANIP).

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