BE e PCP estão nos movimentos pela habitação, mas ninguém teme apropriação

Com o acentuar da crise da habitação, BE e PCP escolheram a habitação como prioridade política e alguns militantes juntaram-se à organização do Casa para Viver.

Foto
Manifestação por uma "Casa para Viver" e um "Planeta para habitar" acontece em 24 cidades este sábado Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
09:03

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Os novos líderes do PCP e do Bloco de Esquerda (BE) colocaram a habitação e a ligação aos movimentos sociais como prioridades quando foram eleitos líderes dos seus partidos. De lá para cá (e ainda nos últimos tempos da liderança de Catarina Martins), uniram os objectivos participando nas manifestações pela habitação e envolvendo militantes no movimento social pela habitação, seja como resposta à crise, à falta de influência parlamentar ou como estratégia eleitoral. Apesar deste envolvimento, os colectivos rejeitam que haja uma apropriação dos partidos, mas se apontam vantagens na aproximação dos mesmos, também identificam riscos, como uma eventual moderação das propostas ou uma hegemonia mediática.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.