Eleições na Madeira: afluência às urnas de 39,9% até às 16h, mais baixa que em 2019

Mais de 253.000 eleitores são hoje chamados a votar nas legislativas regionais da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 13 candidaturas em escrutínio.

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As urnas estão abertas até às 19h Rui Gaudencio

A afluência dos eleitores às urnas nas eleições legislativas regionais na Madeira era de 39,9% até às 16h, abaixo da verificada em 2019, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).

Nas regionais de 2019, a afluência às urnas era de 40,79% até à mesma hora, enquanto em 2015 a percentagem de participação foi de 37,48%.

Até às 12h, a afluência de 20,98% tinha sido semelhante à verificada em 2019 à mesma hora, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.

No acto eleitoral anterior, em 2019, a afluência às urnas era de 20,97% até à mesma hora, enquanto em 2015 a taxa de participação era de 17,21%.

A abstenção acabou por ficar nos 44,5% em 2019 e nos 50,42% em 2015, batendo-se nesse ano o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.

Mais de 253.000 eleitores são hoje chamados a votar nas legislativas regionais da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 13 candidaturas em escrutínio.

O representante da República para a Madeira assegurou que as eleições regionais estão a decorrer com normalidade, apelando a que todos exerçam o seu direito de voto porque os próximos anos são "importantíssimos" para a região.

"Pelas informações que tenho, todas as secções de voto abriram, sem problemas", disse Ireneu Barreto aos jornalistas, depois de votar na mesa da Câmara Municipal do Funchal.

O representante da República reforçou que "tudo abriu, tudo está a correr normalmente". "Faço votos, está um dia lindo, as pessoas têm tempo para votar, para ir à serra ou ir à praia", apelou o juiz conselheiro.

Ireneu Barreto argumentou: "Se não votarmos, dispensamo-nos de nos preocupar com a cidadania, com o modo como a nossa região vai ser governada".

Segundo o representante, "os próximos quatro anos são importantíssimos", destacando ainda: "O voto é a nossa arma. É um dever que nós temos, é um direito que nós temos"

O responsável mencionou também que, de acordo com as informações que recolheu neste local de votação, a afluência "parece mais importante, a esta hora, do que nas outras eleições".

Ireneu Barreto apontou que terá, na próxima semana "algum trabalho a fazer", de acordo com o protocolo eleitoral, nomeadamente "receber os partidos e depois pedir ao partido que ganhar que indique a personalidade que deve chefiar o governo [regional]".

Ireneu Barreto recusou antecipar cenários de resultados eleitorais, vincando: "Vamos deixar as pessoas votarem livremente, decidirem o que querem para região".

O representante da República apontou estar "preparado para qualquer cenário", ironizando: "O único [para o qual] não estou preparado, e não vai existir, é um governo do representante da República. Isso garanto que não vai existir".

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