O que as eleições na Madeira não vão clarificar
Foi triste ver que o PSD não assumiu o seu papel de partido central da democracia portuguesa e não votou contra a moção de censura, limitando-se a abster-se.
Era importante que as eleições regionais da Madeira, no domingo, ajudassem a clarificar os campos na direita parlamentar e permitissem, finalmente, que o PSD nacional assumisse uma autonomia plena em relação ao Chega, à semelhança do que o líder regional Miguel Albuquerque tem feito, com veemência, na fase final da campanha eleitoral. Uma clareza assumida pelo chefe do governo madeirense, que pode ser um dos factores para que o PSD-Madeira, que concorre coligado com o CDS, assegure a maioria absoluta, que perdeu há quatro anos, tendo então de se aliar no parlamento regional e no governo com os democratas-cristãos.
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